Em uma história zen, há um homem montado em um cavalo, galopando rapidamente como se estivesse indo a algum lugar importante. Um outro homem, ao lado da estrada, pergunta: “Para onde você está indo?” O homem a cavalo responde: “Não sei. Pergunte ao cavalo!” Essa história reflete a nossa condição atual.
Assim como esse homem, estamos todos montados em um cavalo, sem saber para onde vamos e incapazes de parar. O cavalo representa a força dos nossos hábitos que nos arrasta, e nos tornamos impotentes diante dela.
Estamos constantemente em movimento, e isso se tornou um hábito arraigado. Precisamos aprender a arte de interromper – parar nossos pensamentos, os poderosos hábitos que nos controlam e nossa falta de atenção, bem como as emoções intensas que nos dominam.
Quando somos atormentados por uma emoção, ela se assemelha a uma tempestade que rouba a nossa paz interior. Ligamos a televisão e a desligamos, pegamos um livro e o abandonamos.
Tomamos uma xícara de chá sem sequer perceber o que estamos fazendo. Sentamo-nos ao lado da pessoa que amamos, mas não estamos plenamente conscientes de sua presença. Caminhamos sem realmente estar presentes, nossos pensamentos fixados no passado ou no futuro.
O cavalo dos nossos hábitos nos controla e nos tornamos prisioneiros dele. Precisamos domar esse cavalo e recuperar nossa liberdade. Mas como podemos interromper esse estado de inquietação? Como podemos acalmar o medo, o desespero, a raiva e os desejos?
A resposta é simples: aprendemos a acalmar a mente através da prática da respiração consciente, do caminhar consciente e da contemplação profunda. Quando prestamos atenção plena e entramos em contato com o momento presente, colhemos os frutos da compreensão, aceitação, amor, desejo de aliviar o sofrimento e cultivar a alegria.
Quando estamos dominados por uma emoção intensa, sabemos que agir sob sua influência pode ser perigoso, mas muitas vezes não temos a força ou a clareza necessária para nos abster. Precisamos aprender a arte de respirar, inspirar e expirar, interrompendo tudo o que estamos fazendo e acalmando nossas emoções. Devemos nos tornar mais estáveis e firmes, como um carvalho, e não sermos arrastados de um lado para o outro pela tempestade emocional.
O Buda ensinou uma variedade de técnicas para ajudar a acalmar o corpo e a mente, permitindo uma compreensão mais profunda da situação presente. Essas técnicas podem ser resumidas em cinco estágios: reconhecimento, aceitação, acolhimento, introspecção e insight.
No estágio de reconhecimento, quando estamos com raiva, reconhecemos a presença dessa emoção dentro de nós. Na aceitação, não negamos a raiva, mas a acolhemos como algo que está presente. Ouvir e compreender nosso sofrimento interno resolve a maioria dos problemas que enfrentamos.
No acolhimento, abraçamos a raiva da mesma forma que uma mãe abraça um filho que chora. Nossa atenção plena envolve a emoção e isso, por si só, é capaz de acalmar a raiva, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros.
Com a introspecção, quando estamos suficientemente calmos, somos capazes de observar profundamente e entender o que provocou a raiva, ou seja, o que fez o “bebê” chorar. Por fim, o insight é o fruto dessa introspecção, uma compreensão das causas e condições, tanto primárias quanto secundárias, que deram origem à raiva e fizeram o “bebê” chorar.
Talvez ele esteja com fome ou talvez a fralda esteja incomodando. Talvez nossa raiva tenha surgido devido a um comentário ofensivo de um amigo, mas, de repente, nos lembramos de que essa pessoa não está bem porque seu pai está muito doente.
Continuamos a refletir até que compreendamos a causa do nosso sofrimento atual. Essa compreensão nos guiará sobre o que fazer ou não fazer para mudar a situação.
Reconhecimento, aceitação, acolhimento, introspecção e insight – esses são os cinco estágios para acalmar o corpo e a mente. Através da meditação, aprendemos a cuidar daquilo que se passa dentro de nós e ao nosso redor.
Quando estamos conscientes, em profundo contato com o momento presente, nossa compreensão do que está acontecendo se aprofunda, e somos preenchidos com aceitação, alegria, paz e amor. Devemos lembrar-nos de que há apenas um tempo importante, e esse tempo é o agora.
O presente é o único momento sobre o qual temos controle. A qualquer momento, temos a escolha de nos aproximarmos ou nos afastarmos do nosso espírito. Como disse o Buda Shakyamuni: “A meditação traz sabedoria; a falta de meditação nos mantém na ignorância. Saiba bem o que o impulsiona para a frente e o que o prende ao passado, e escolha o caminho que o conduza à sabedoria.”
A calma da mente pode ser alcançada ao pararmos e nos conectarmos com o momento presente. Através da prática da respiração consciente, do caminhar consciente e da contemplação profunda, podemos domar nossos hábitos e emoções, encontrando assim compreensão, paz e alegria em nosso interior.
Lembre-se de que a única hora importante é agora, e é nesse momento que temos o poder de escolher o caminho que nos leva à sabedoria e ao despertar do nosso ser verdadeiro.
E é aí que mora a arte de encontrar a paz! No agora é onde vivemos a nossa vida de verdade e não de projeções ou de lamentações.
O silêncio é a sua poderosa ferramenta para encontrar a paz!
Leia também: Sua mente é uma ferramenta poderosa.
Olá me chamo Claudio Lopes, por mais de uma década venho estudando a mente humana, o desenvovimento pessoal e as leis universais, principalmente a Lei da Atração, e com isso comecei a entender como funciona nossa mente e como podemos fazê-la trabalhar a nosso favor, mudando a nossa mentalidade e limpando bloqueios e crenças limitantes em nossas vidas, e assim resolvi juntar esse conhecimento e transformar nesse website.
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